domingo, 15 de novembro de 2009

Fotografia



Esta foi a imagem que escolhi, ou que gostaria de ter na minha sala.


Em termos de técnica acho que está bem conseguida, parece que através do congelamento da água conseguimos ter percepção do movimento, da direcção, de tudo o que faz este movimento de água, tendo também alguma transparencia (apesar de confusa) para lá do lençol de água.

No que toca à cor, acho que está muito natural, parece um por do sol bastante comum, excepto que este é visto de dentro de uma onda. As cores estão equilibradas, formando quase uma espécie de degrade do canto inferior esquerdo par o canto superior direito. O sol e os seus raios é o ponto de equilíbrio para não termos uma imagem tão “azul”.
A construção da imagem também está boa. É obvio que para o fotógrafo obter uma imagem assim teve mais sorte que outra coisa mas ainda assim acho que está com uma boa construçao e um bom enquadramento apesar do eixo forte se encontrar mais para a esquerda.

Porque é que eu poria esta imagem na minha sala?

Porque é uma imagem do mar, algo do qual eu gosto muito, e porque sobretudo, o sentimento que passa é algo como paz e força. Paz no que toca às cores e até à própria construção da imagem. Força, porque o que a imagem apresenta é uma onda e as ondas representam a força do mar. É uma espécie de imagem que traz um pouco de tudo e acho que ficava bem numa moldura azul na minha sala!

domingo, 1 de novembro de 2009

Capa de cd dos Muse



Esta semana vou falar da capa do cd dos Muse que, por sinal, é a minha banda preferida, dai poder talvez dar alguns detalhes sobre as capas e respectivo design.
A capa em que me vou centrar é na última, do albúm The Resistence, saido ainda este ano.
No tamanho que uma capa de cd pode ocupar, esta capa é quase toda ela preenchida por uma enorme esfera constituída de sólidos hexagonais. Mas o seu preenchimento tem uma forma, e essa forma é como que se esses sólidos formassem um túnel em torno de uma estrada, dando-lhe profundidade, para a qual nós olhamos e lá ao fundo tem o planeta terra. Ainda há alguns espaços em que faltam sólidos, ao longo deste túnel podemos ver o espaço, com o fundo azul e as estrelas. 
No inicio da estrada vemos uma figura humana que também olha para a terra e tem à sua frente toda aquela estrada até chegar ao planeta. E até a sua posição deixa a pessoa a pensar na sua determinação em seguir aquela estrada até ao planeta. É uma espécie de exploração e de caminhada até chegar ao produto final: o planeta terra.
Isto é o que eu interpreto desta capa de cd.
Ainda numa questão de design a estrada e o túnel de sólidos são todos eles de cores muito vivas o que também pode servir para apelar ao público e o seu enquadramento deixando ali nos cantos o nome da banda e o nome do álbum são tudo factores para uma boa construção de imagem e chamada de atenção para quem olhe assim de repente.

Mas para falar da capa deste cd, ou de qualquer outro que seja, também tenho de falar um pouco da sua música.
No inicio eu censurava imenso esta capa porque achava que não funcionava de todo como capa de cd, ainda para mais com o tipo de capas que era habitual deste grupo. Nunca foram tão gráficas, tinham sempre o seu quê de montagem fotográfica. Mas depois de perceber a música que vinha nele e a ideia que os autores tinham, acho que funciona bastante bem como capa para este cd. Também acho que só funciona mesmo com este, não funcionaria em mais nenhum cd deles.

Os Muse sempre foram um grupo com um estilo muito próprio e são muito conhecidos/famosos/apreciados exactamente por isso. Não se encontra nada parecido com a música deles. Mas, depois do seu último trabalho em 2006 (Black Holes and Revelations), eles afirmaram que queriam modificar o seu estilo, mas de uma forma radical sem sair do mesmo.
Confuso dito assim? Muito. Mas na realidade não é assim tão difícil. Eles queriam explorar mais dentro do seu estilo, ver o que podiam fazer com o seu som e os sons da própria Natureza por exemplo. Há vídeos do seu baterista a experimentar bateria com ovelhas ao lado, ou do grupo todo a ouvir o som de um autoclismo. Portanto, o que eles queriam era explorar o seu estilo de música juntamente com outros sons provenientes de qualquer lado, até mesmo outros estilos de música.
E eu acho que a capa do cd transmite muito bem isso. Aquela figura humana, sozinha (única como a música deles) numa posição determinada em explorar aquela estrada que vai dar até ao planeta terra, que é onde vai dar o cd. Pois todas as suas músicas são muito humanas e dentro do seu estilo único tem muitas junções de outras coisas.

Em baixo e só por curiosidade mostro as outras capas de cd deles:








Capa do cd Showbiz, o primeiro do grupo, saído em 1999.










Capa do cd Origin og Symmetry, segundo do grupo, lançado em 2001.












Capa do cd Absolution, terceiro cd lançado, em 2003










Capa do cd Black Holes and Revelations, quarto lançamento da banda em 2006.




Como referi em cima, a capa deste novo cd, nada tem que ver com as capas dos cd's anteriores pois é muito mais gráfica. Como qualquer banda, os Muse também lançaram dois cds live e esses sim são gráficos.




Nesta capa não ainda temos alguma fotografia mas o resto é tudo arranjo gráfico e o planeta por trás deles vem a propósito, pois este cd é acompanhado de um vídeo de uma tour que eles fizeram.






Esta última capa que apresento é totalmente gráfica mas é de um live em Wembley e dai a sua "grandiosidade".